Nos últimos cem anos as mudanças
climáticas imprimiram marcas muito mais severas no Brasil, do que em diversas
regiões do planeta. Enquanto a Terra aqueceu em média, 0,8 grau Celsius neste
período, os termômetros paulistanos registram temperaturas 3 graus acima das
vistas no início do século passado.
Foram desmatados 328 mil km2 de
floresta amazônica. Isso equivale aos territórios dos estados de São Paulo, Rio
de Janeiro e Espírito Santos somados. Perdemos árvores como a “Sumaúma” de 500
anos. O desafio agora é aumentar a produção de alimentos sem desmatar.
Entenda melhor a importância dessa
reunião para o futuro do planeta. Em 1992 os governantes vieram também apesar de
suas diferenças. A sociedade carregou também a bandeira da terra e foi até os
chefes de estados, como agora, avisar que era hora de agir.
O Rio também passa por aquecimento,
embora menos homogêneo. Na Zona Sul, próxima ao mar, o calor aumentou em 1,3
graus. A partir do Maciço da Tijuca, esse índice chega a 2 graus.
Preservar e sustentar o meio
ambiente são a maior preocupação de diversos povos do mundo. Muitas campanhas
vêm sendo feitas no sentido de “conscientizar” as pessoas, sobretudo, em
relação à utilização de recursos naturais.
Tudo isso é importantíssimo para o
planeta. Porém, não devemos nos esquecer de que o ser humano também faz parte
do meio ambiente, ou seja, é parte integrante da natureza. Por isso, torna-se
essencial sua participação ativa no ciclo e também no “reciclo” ambiental.
Temos assistido, infelizmente, a
acentuação de antigas questões humanas, como conflitos entre as pessoas de uma
forma geral. Parece não restar muita coisa que os ligue afetivamente de
um modo positivo. Pelo que assistimos na oficina de Rishab e na marcha
que caminhamos, parece que a espécie humana se autobanirá do “reclicado paraíso
terrestre”. Se somos capazes de reciclar garrafas, plásticos, latinhas e
jornais temos que nos reciclar também.
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