segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Câmara Municipal Petrópolis Homenageia Rajmohan Gandhi com uma Placa


Rajmohan Gandhi, sua esposa Usha receberam o título de Honra ao Mérito, registrado em uma placa de bronze, honraria concedida pelo Vereador Bernardo Rossi, presidente da Câmara Municipal local,  por toda a luta pela paz que vem realizando no mundo.
A Jornalista Joelina Cândida Alves (IdeM) e Carlos Alberto Vanzan (Câmara Municipal de Petrópolis) foram os mestres de cerimônia.
Presentes ao evento representante do Prefeito de Petrópolis (Paulo Mustrangi); Prefeitos das cidades vizinhas, Representante da Presidente da Câmara de Petrópolis; Presidentes das Câmaras das cidades vizinhas, 
E também Vereadores de Petrópolis; Diretores de Fóruns (Juízes); Delegados; Comandantes de Batalhões; Presidentes dos Birôs; Universidades; Imprensa (Escrita, Falada e Televisada); Família Imperial e Igrejas local. 
O Professor Elói e o Sr. Carlos Alberto Vanzan, Assessor do Cerimonial da Câmara, exibindo a placa a ser doada à Rajmohan
Neste momento Rajmohan recebe do Ministério a Placa do Mérito, e agradece a honraria conferida às pessoas que prestaram serviços à sociedade na defesa dos direitos inerentes ao exercício da cidadania. 
Em cerimônia oficial, Rajmohan  Gandhi recebe Moção Honrosa concedida da Câmara Municipal de Petrópolis,  em reconhecimento de seu trabalho efetivo em favor da paz através da comunicação oral  ou em publicações, em vários países.
A Câmara Municipal de Petrópolis tem uma rica história. Sua primeira sessão ocorreu no dia 17 de junho de 1859 quando foram empossados os primeiros vereadores, sendo 1º Presidente Albino José Siqueira. 
A presença de Rajmohan Gandhi movimentou a sociedade local, abrilhantada por figuras da maior expressão de Petrópolis e do Estado do Rio. O prefeito Paulo Mustrangi e a primeira-dama Marileine, impossibilitados de comparecer, enviaram saudações. 
O evento buscava ser solene e salientar toda a riqueza natural do solo das terras imperiais, aonde repousava a família real brasileira.
A dançarina Rhaga Bhumi abrilhantou o evento com danças indiana.
Rhaga Bhumi  fez uma dança clássica tradicional, onde os dançarinos fazem lindos e suaves movimentos e poses. As letras deste tipo musical falam das grandes realizações de deuses e heróis da mitologia. Esta dança surgiu há mais de 5 mil anos no sul da Índia e influenciou outros estilos de dança em várias regiões da Índia e do continente asiático.  
Rhaga Bhumi é adepta da Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna (ISKCON), uma tradição monoteísta inserida na cultura Védica ou Hindu, popularmente conhecida como Movimento Hare Krishna, é baseada nos ensinamentos do guru Sri Krishna Chaitanya Mahaprabhu (1486-1534) e foi trazida para o Ocidente em 1965 por A.C.                   
Prof. Eloi, Prefeitura de Petrópolis (E), Sr. Carlos Alberto Vanzan
(Câmara Municipal de Petrópolis) (C) e a Jornalista Joelina Cândida  Alves (IdeM Brasil) (D).
Autoridades de Petrópolis e do Estado do Rio presentes ao evento.


Até 1916 era o presidente da Câmara o administrador do município, acumulando as funções dos poderes executivas e legislativas. Criada a prefeitura e assumindo o prefeito o 1º poder, naquele ano, a Câmara passou ao exercício de sua real atribuição constitucional. Ao longo de seus 152 anos de existência a Câmara vem sendo o palco da discussão política do município e um dos mais exemplares colegiados legislativos do Estado do Rio de Janeiro.
A Jornalista Joelina Cândida Alves e sua colega da Imprensa de Petrópolis
Sr. e Sra. Prof. Eloi e Rajmohan Gandhi
IdeM Brasil agradece a todos os presentes dos quatro cantos do Brasil e de países da América Latina.
Killy Sanchez (Guatemala) Ismar Villavicencio (Uruguai).
Personalidades que prestigiaram o evento.
A Câmara Municipal de Petrópolis tem uma rica história que se mistura com a própria história da Cidade.
Ao longo de seus 144 anos de existência, desde sua instalação, no dia 17 de junho de 1859 – ainda no período imperial – a Câmara vem sendo o palco da discussão política do município e um dos mais exemplares colegiados legislativos do Estado do Rio de Janeiro.
Ao longo desse quase um século e meio de existência, essa história é cheia de nuances e rica em detalhes. 
Foi também num mês de junho, há 111 anos passados, no dia 30 de junho de 1892, que foi eleita pelo voto popular a primeira Câmara Municipal do período republicano.
Funcionários do Sítio São Luiz, Petrópolis
O vereador Antônio Antunes Freire – o mais velho à época – naquela tarde de quinta-feira proferiu a frase histórica: “declaro instalada a Câmara Municipal de Petrópolis”. 
Proclamada a República, começou a se elaborar a primeira Constituição e toda a vida nacional passa, a partir daí, a se amoldar às novas normas. 
A Família Ernesto Veras e Rajmohan Gandhi
No Estado do Rio de Janeiro, as Câmaras Municipais desaparecem em janeiro de 1890, por decreto estadual, e em seu lugar aparecem os “Conselhos de Intendência”, formados por sete membros escolhidos pelo Governador, dentre os quais, o presidente. 
Editada a Constituição Fluminense Republicana, em 9 de abril de 1892, a Lei Estadual número um, de 31 de maio seguinte, estabelece então as regras para as eleições destinadas ao preenchimento das vagas de vereadores na Câmara Municipal de Petrópolis. 
À época, também aconteceram eleições diretas para a escolha de juízes de paz no município. 
No dia 7 de junho daquele ano (1892), o “Conselho de Intendência” baixa edital na Gazeta de Petrópolis, convocando as eleições e dividindo o eleitorado em seções. 
Petrópolis, Capital do Estado”, apontando o recenseamento de 30 de agosto de 1892 que apurou na Cidade Imperial a existência de 29.331 habitantes. 
No dia 16 de junho de 1892, na véspera da Câmara Municipal completar os seus 33 anos de existência, acontecem as primeiras eleições diretas para vereadores do período republicano. 
Vale ressaltar que, até 1916, quando foi criada a Prefeitura e nomeado Oswaldo Cruz o primeiro prefeito de Petrópolis, a Câmara Municipal fez as vezes de poder executivo e legislativo no município. 
Professores da Epcar, Rajmohan Gandhi (C) e Sr. Luis Puig Soler (D).
Alunos da Epcar foram abraçar Rajmohan Gandhi
A Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAr) é uma escola de ensino da Força Aérea Brasileira (FAB), sediada em Barbacena (MG). Sua missão é preparar jovens para ingresso no Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAv) da Academia da Força Aérea (AFA) por meio do CPCAR (Curso Preparatório de Cadetes do Ar), e ao mesmo tempo proporcioná-los o Ensino Médio. 

domingo, 15 de janeiro de 2012

A Chegada de Rajmohan Gandhi ao Sítio São Luiz em Petrópolis

Sítio São Luiz, Centro de Conferências de Iniciativas de Mudança na América Latina, Petrópolis.
Petrópolis é um município brasileiro do estado do  Rio de Janeiro. Ocupa uma área de 774, 606 km2, contando com uma população de 296.044 habitantes (2010), segundo o IBGE (Instituto de Geografia e Estatística.
Petrópolis localiza-se no topo da Serra da Estrela, pertencente ao conjunto montanhoso da  Serra dos Órgãos, a 845 metros de altitude média, sendo que a sede municipal está a 810 metros de altitude. Situa-se a 68 km do Rio de Janeiro.
Rajmohan Gandhi e sua esposa Usha
Em Petrópolis está a sede do Sítio São Luiz, que hospedou Rajmohan Gandhi, sua comitiva e visitantes de vários cantos do Brasil. Fundada por iniciativa de Dom Pedro II, em 1822, Petrópolis é constantemente chamada de Cidade Imperial. 
O clima ameno, as construções históricas e a abundante vegetação são grandes atrativos  turísticos. Além disso, Petrópolis possui um movimentado comércio e serviços, além de produção  agropecuária (com destaque para a fruticultura) e industrial. 
O sítio foi construído para ser a residência de uma família.
O sítio foi adquirido em 1965 tornando-se então a sede, fruto do sacrifício de inúmeras pessoas que contribuíram com o dinheiro e com trabalho voluntário, realizando campanhas e churrascos, para reunir os recursos necessários. 
No São Luiz são recebidos todos os anos visitantes de todas as camadas da sociedade: industriais, líderes comunitários, sindicalistas, estudantes, empresários, religiosos, etc., os quais participam tanto de seus próprios programas quanto dos eventos promovidos por IdeM.
Apesar de sediar eventos nacionais e internacionais, como o Encontro das Américas, o espaço e as instalações do Sítio são alugados para diversos grupos que realizam seus próprios eventos. 
Os recursos apurados são então aplicados na manutenção e na melhoria das instalações do Sítio, visando melhor adaptá-lo para sua atividade fim. 
O Sítio existe com o propósito específico de proporcionar a todos os povos, e mais particularmente aos povos da América Latina, um centro de treinamento e um local para realização de eventos (encontros e seminários) para difusão e aprofundamento das idéias de IdeM.
A Serra da Estrela, onde se encontra o Sítio São Luiz, era praticamente desconhecida pelos colonizadores portugueses nos primeiros 200 anos de colonização.
Isso, por causa do enorme paredão montanhoso de mais de 1000m de altura que tinha que ser vencido para se chegar até lá.  
E, também, pela presença dos bravios índios Coroados que habitavam serra acima. Ali não havia atividade econômica.
Somente quando os bandeirantes paulistas descobriram ouro nas Minas Gerais é que foi aberto o Caminho Novo, em 1704, para facilitar a viagem até as vilas mineradoras. 
Sr. Luis Puig (E) Wanderley Assis (C) Padre Ulisses (D)
O caminho para Petrópolis era “novo” porque havia um outro, o “velho”, desde meados dos anos 1600, muito longo e de difícil trânsito, aberto pelos próprios bandeirantes, constituído de trilhas e picadas até as minas de ouro. 
É impossível pensar Petrópolis, Juiz de Fora, Barbacena, São João Del Rei e Ouro Preto sem antes pensar o Caminho Novo.  
Sr. Wanderley Assis (Presidente de IdeM Brasil e Sr. Jorge Herzog
(Diretor Tesoureiro de IdeM Brasil)
Também não dá para entender Petrópolis sem a subida da Serra Velha, por aonde vieram os nossos pioneiros colonizadores.  
Conhecer esses caminhos é conhecer 300 anos da nossa história, que começou em 1724 quando Bernardo Soares de Proença abriu a variante do Caminho Novo, passando pelo alto da serra onde hoje está a cidade de Petrópolis. 
O Caminho Novo para Petrópolis faz parte de uma rede de importantes caminhos do Brasil Colonial aos quais era dado o nome de Estrada Real.  
Killy Sanchez (Guatemala)
Muitos desses caminhos eram antigas trilhas e veredas abertas pelos bandeirantes que se embrenhavam pelo sertão, na direção de Minas Gerais e Goiás, à procura de ouro e pedras preciosas.  
Rajmohan Gandhi e a Família Jorge Herzog
O mais antigo deles, conhecido como Caminho Velho, ia de São Paulo, de Piratininga até Taubaté, subia a Serra da Mantiqueira, passava por São João del Rey e ia para Vila Rica, Caetés, Sabará.
Em Petrópolis, Rajmohan Gandhi participou de vários eventos e também foi homenageado pela Câmara Municipal.