quinta-feira, 29 de novembro de 2012

AS NEVES DA SUÍÇA


CURTINDO A NEVE DE SAN GOTARDO NOS ALPES SUÍÇO. Já começou o inverno na Europa e, como sempre, San Gotardo, nos Alpes da Suíça, está com suas montanhas cobertas de neve e movimentada pelos turistas. A neve sempre exerce uma enorme sedução em mim. Em San Gotardo existem concorridas estações de esqui, paisagens naturais, conforto e requinte e já serviu de cenário para filmes de James Bond, o agente secreto britânico dos filmes 007. 
As pistas de esqui dos Alpes – cordilheiras da Europa que cortam, além da Suíça, a França, a Itália, a Alemanha e a Áustria – está entre os atrativos e podem ser aproveitadas por todos os esquiadores, desde os iniciantes até os mais experientes.
JOELINA EM SAN GOTTARDO, SUÍÇA – Neve. Muito abaixo de de 0°C, os flocos são pequenos. A neve recém-caída é branca e brilhante e de alto poder refletor, enquanto a que já caiu há algum tempo apresenta um tom amarelado. Temperatura deste dia, 18 graus negativos e 20 centímetros de neve.

SAN GOTTARDO – SUÍÇA – É um maciço montanhoso que faz parte dos Alpes Ocidentais, e se encontra em parte no Piemonte, na Itália. O ponto kais alto é o Monte Leone, com 3.552m. É a passagem privilegiada para ligar a Suíça e a Itália. Este lugar é deslumbrante. 
JOELINA NA NEVE SUÍÇA - Não me canso de dizer que adoro o frio e a neve. Em outras vidas acho que fui “uma” guerreira que lutou numa grande batalha de um inverno rigoroso nórdico. No frio intenso da Europa ou aqui do Brasil me sinto muito bem, principalmente em noites chuvosas.

A NEVE DE SAN GOTTARDO – SUÍÇA - Um magnifico cenário que respira grande tranquilidade! O local resulta da junção de duas pequenas vilas típicas de montanha, transformadas numa só estância há um século. A montanha oferece um cenário idílico e uma atmosfera tranquila, especialmente indicada para famílias, grupos e praticantes intermédios. Preenchida por alojamentos de charme e praticamente livre de trânsito automóvel, é uma estância sossegada, que apetece ficar e descobrir...

SAN GOTTARDO - Apresenta um dos maiores domínios de ski na Europa (250km), com pistas e encostas para todos os níveis e todos os serviços de apoio indispensáveis. As caminhadas snow-shoe hiking, com guia, são igualmente concorridas. Estes passeios são maravilhosos. 
JOELINA passou por imponente paisagem de cumes, neve e gelo: como são as montanhas mais altas da Suíça, sob a vigilância atenta do Matterhorn. Aqui também se encontram alguns dos maiores glaciares dos Alpes, por exemplo, o glaciar Aletschgletscher, para além dos impressionantes domínios esquiáveis como Les Quatre Vallées, Saas-Fee ou Les Portes du Soleil. A floresta nevada e as acolhedoras casinhas de madeira acabam por fazer deste local um destino de Inverno simplesmente de sonho. 
Em San Gottardo tem uma Estação de Ski. É uma pequena comuna de 1535 habitantes (1) localizado a 85 km de Lugano, Suíça. O vilarejo – essa é a impressão que fica devido ao tamanho da comuna – se encontra numa região bastante acidentada, afinal, estamos nos Alpes. A comuna se estende dos 1141 metros (a partir do nível do mar) a 2256 metros e possui também, na região mais alta, um pequeno Ski Resort.

AS GELEIRAS DE SAN GOTTARDO – Podem facilmente ser acessadas pela rota europeia, mesmo no inverno intenso. Trafegar pelos Alpes Suíço por rodovias é um passeio à parte, pois o cenário reserva inúmeras paisagens impressionantes. Existem vários túneis, como o Gottard Road Tunel, terceiro maior do mundo com 16,4km de extensão. Há ainda uma das chamadas Ponte do Diabo: Teufelsbrucke, que merece um pôster à parte devido a sua história.

A ESTAÇÃO DE SKI DE San Gottardo possui boa infraestrutura, com um grande restaurante, refeitório à parte, vestiários e um teleférico. Existe ainda uma escola de ski e snowboard.

A REGIÃO sul da Suíça é a única que fica a sul dos Alpes. Como tal, ao contrário do resto do país, tem fáceis ligações a sul dos Alpes, nomeadamente a Itália. A norte dos Alpes os acessos são mais escassos mas os atuais túneis que atravessam os Alpes já permitem ligações rápidas ao resto da Suíça e norte da Europa. 

O SISTEMA ferroviário suíço é famoso por ser um dos melhores do mundo e a rede de autoestradas também é excelente apesar das barreiras naturais. Lugano fica a 378 km de Genebra, 278 km de Berna, 213 km de Zurique, 76 km de Milão e 217 km de Génova.

Ligornetto
JOELINA NA NEVE DE LIGORNETTO, SUÍÇA – O local que faz fronteira com a Itália é um dos mais caros e luxuosos do mundo, um dos favoritos entre a alta-sociedade europeia. Além de seus palácios monumentais, de quatro a cinco andares no solo e três no subsolo, Ligornetto tem ruas bem tratadas, acessíveis para todos os níveis, com ou sem neve. 
Ligornetto

Embora o bairro seja particularmente bonito, o cenário em dia de neve é admirável, obrigando a quem passa parar para apreciar o cenário. Temperatura deste dia: 10 graus negativos e 15 centímetros de neve. Saudades!!!
BREGANZONA ABAIXO DE ZERO GRAU. Breganzona é um bairro da cidade de Lugano, Suíça. É um lugar belíssimo. Antigamente era um município próprio, tendo sido incorporado em Lugano em 2004. Foi registrado pela primeira vez em 984 como Brianzona. O município tinha 232 habitantes em 1850, o que aumentou para 369 em 1990, 883 em 1950, 4. Em 2000 Breganzona tinha 4.782 habitantes. Temperatura neste da -12º.

A neve caía em Massagno, Suíça. O meu fascínio por ela não tinha tamanho. E tanto que nem me preocupava com as baixas temperaturas registradas de doze graus negativas. A neve em flocos e a esperança de ver a paisagem toda coberta com um manto fofo e branco, fortaleceram a idéia romântica que tenho do inverno.

Andando pelas ruas de Lugano, Suíça, sentia a neve cair sobre mim e sentia também a cumplicidade de algumas pessoas (loucas como eu), que partilhavam cúmplices, do encanto de passear na neve. Sentia-me como criança.

Disparava a máquina fotográfica na esperança de eternizar a queda dos flocos de neve, em Lugano, Suíça. Registrava tudo o que podia, procurando captar as imagens da neve de todos os ângulos. 
Eu não conseguia conter tamanha emoção, por estar mais uma vez vivenciando o inverno europeu na Suíça. A hora do intervalo do trabalho coincidiu com o pico da queda da neve. Estava dando tudo certo naquele dia. A queda da neve foi o melhor da festa. Foi como se fosse um sonho. 
Na Suíça, os belos dias de inverno com neve oferecem muitas oportunidades para atividades ao ar livre. Estava rendida ao espetáculo da manhã, cheguei a pintar um cenário mágico que, para muitas crianças e adultos lembra os filmes ou os postais dos países frios do Norte da Europa. Lugano. 
No inverno suíço as pessoas saem para caminhar, esquiar, patinar, andar de tobogã e, ao mesmo tempo, apreciar o ar fresco e o cenário branco e cintilante que a neve proporciona. Outros preferem pescar no gelo. Eu sempre quis saber por que a pesca no gelo atrai tantas pessoas. Um dia irei viver esta experiência. 
A Suíça está associada a destino de “ricos e famosos”, uma clientela vip cativa de seus hotéis de luxo em estilo alpino e de esportes que exigem roupas e equipamentos caros, como o esqui e snowboard. A deslumbrante paisagem em torno da neve suíça, é muito mais generosa do que as colunas sociais dão a entender. 
Na Suíça há hospedagem e restaurantes para todos os bolsos. Quem nunca viu neve nem pretende esquiar é permanentemente convidado a subir vários montes existentes na cidade, que mostrarei num outro momento. Você pode saborear um excelente chocolate quente lá do alto, depois de brincar de bonecos de gelo e de empurrar os amigos no esquibunda. 
A face invernal é apenas a que mais divulguei, mas não a única. Na primavera e verão a natureza vai trocando de cor aos poucos: se impõem o azul do céu e o verde das árvores, refletidos em águas cristalinas, em contraste com picos ainda brancos de neve. 
Na Suíça, seja nas carnes suculentas, tipicamente ticinenses, ou nas receitas europeias, como tortas e chocolates, a culinária regional é alta fornecedora de energia. No inverno, aliás, haja reposição de calorias, para enfrentar a subida aos morros, as difíceis caminhadas no gelo fofo e a tremedeira nos trajetos contra o vento.   
Uma tábua de defumados suíço vai dispor carnes de javali, cervo e coelho, além de salmão e truta. Um fondue tradicional à moda dos Alpes suíços privilegia o queijo gruyère e acrescenta aguardente de cereja, pimenta e noz moscada à massa borbulhante.
Para beber, os produtos dos vinhedos suíços têm preços acessíveis na vizinhança. Junto de adegas respeitáveis, Lugano festeja a boemia com pubs irlandeses e uma cervejaria artesanal que se inspira em receitas alemãs do século XVI para misturar cevada e lúpulo à água pura das fazendas dos Alpes.  
O FRIO de Milão, Itália, nos convida a vários tipos de programa. O local  é conhecida por conter vários museus importantes, universidades, academias, palácios, igrejas e biblioteca, sem contar com dois grandes clubes de futebol mundialmente conhecidos: Associação Calcio Milan e Football Clube Internazionale Milano. O lugar é belíssimo e a hospitalidade não tem igual. Isso faz do lugar um dos mais populares destinos turísticos da Europa. Temperatura: -10 °C.

AGORA CURTO A NEVE DE MILÃO, ITÁLIA – estou na região da Lombardia, que tem cerca de 1.308.735 habitantes. É a maior região metropolitana de Milão e a mais populosa da Itália. Neste dia nevava muito. Já nas primeiras horas do dia as ruas tinham mais de 10 centímetros de neve e as condições das ruas estavam péssimas.
MILÃO, Itália é conhecida mundialmente como a capital do design, com maior influência global no comércio, na indústria, música, desporto, literatura, arte e mídia, tornando-se uma das cidades principais do mundo. Bati esta foto nos primeiros dias da neve que chegou antes do tempo. Para quem não está acostumado o frio é desesperador. A temperatura estava     – 18ºC pela manhã.

NEVOU muito durante a noite de ontem e o dia todo de hoje, em Milão, na Itália. A paisagem está linda e me diverti muito com a neve em especial com as amigas da Editora onde presto serviços jornalísticos, uma Italiana e outra Turca, que só queriam jogar bolas de gelo no lago quase congelado.
O bom é ficar com as mãos geladas para fazer a bolinha para ela. MILÃO é especialmente famosa por suas casas e lojas de moda (como a Via Montenapoleone) e a Galleria Vittorio Emanuele na Piazza Duomo (o shopping mais antigo do mundo).
ESTOU SAINDO do Teatro Alla Scala de Milão. Assisti a ópera “Va, Pensiero” (O Coro dos Escravos Hebreus), de Giuseppe Verdi. Foi lindo demais. Chorei muito. A neve caía sem parar e cobria Milão naquela noite. Fazia muito frio, mas estava com roupas apropriadas e curti a baixa temperatura, -5°C.  

domingo, 18 de novembro de 2012

Claudinha e Betina Bicampeãs Brasileiras de Vôlei de Praia em Saquarema

Medalha Histórica - A dupla Claudinha e Betina, duas das maiores atletas do vôlei de praia 50+ foram homenageadas neste fim de semana, depois da conquista do bicampeonato, ao vencerem a oitava edição do Campeonato Brasileiro de Vôlei Master, que aconteceu no último fim de semana, em Saquarema, Rio de Janeiro.

Foram seis dias de competição e cerca de 1.800 participantes. Na final, Claudinha e Betina venceram a dupla Denise e Soninha, de Niterói, pela segunda vez, já que tinham vencido esta dupla na fase classificatória.

Pelas mãos experientes e sujas de areia, a dupla Claudinha e Betina foi o centro das atenções em Saquarema, ao conquistarem o bicampeonato da categoria. Aí foi só subir no lugar mais alto do pódio e ainda escutar a música: “We are the Champion”, disse Claudinha. Para a atleta tudo isso não tem preço. “E ter um final tão emocionante também não”, complementou.
A dupla Claudinha e Betina chegaram a Saquarema no auge de uma bem-sucedida carreira na areia. Elas se transformaram em rainhas das praias do Rio de Janeiro. Estas mulheres vitoriosas é um retrato do avanço do sexo feminino no esporte do Brasil. 
Nem tudo foi fácil na competição para esta dupla dinâmica. O dia da prova amanheceu com um nevoeiro horrível, muito frio e ainda choviscava fininho de vez em quando. Aliás os quatro dias (10,11,12 e 13 de novembro) de campeonato foram sempre com um tempo diferente. Elas não começaram bem. Mas a responsabilidade de fazer “bonito” era grande. Claudinha e Betina sabiam que não podiam perder. 
No primeiro dia elas perderam os dois primeiros jogos. A frustração foi enorme, pois todos diziam que elas seriam as favoritas. Após esses jogos aconteceu uma coisa muito especial. A Claudinha recebeu uma mensagem de uma aluna sua de ginástica, da Vila Olímpica de Jacarepaguá, Ozenilde, que dizia o seguinte:

"Nunca deixe que seus sonhos morram. É melhor arriscar e alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se, do que formar fila com os medíocres que não curtem, nem sofrem, porque vivem nessa penumbra cinzenta que desconhece vitória e derrota". A mensagem chegou na hora certa. Motivação era tudo o que a Claudinha precisava naquele momento.

O texto falava também que quando tudo parece perdido precisamos de um milagre e precisamos acreditar e pedir à Jesus, que as pessoas não conseguem pois não creem. Ele ouve o coração sincero. Chegou na hora certa. Claudinha leu para a Betina e aquilo foi a "força" que precisavam. 

Depois disso a dupla ganhou todos os jogos dos três dias de classificação e passaram para a final do dia 13/11. Perderam o primeiro set de 21 x 17 e a sensação de que tudo estava perdido veio novamente. 
Nesse momento apareceu um "anjo", um amigo de infância da Claudinha, o Hércules, que atuou como nosso técnico dando todas as dicas para que virassem aquele jogo. E foi o que aconteceu. Ganharam o segundo set de 21 x 18 e foram para o tie-break que é um set mais curto de 15 pontos. Fecharam em 15 x 8, apesar do placar o jogo foi muito tenso e emocionante. Cada ponto era sofrido e olhar para o placar fazia pensar em quantos pontos que separavam a dupla do "ouro".

Quando Claudinha atacou a última bola e ela caiu entre as duas adversárias desabou de joelhos na quadra e a Betina se abraçou com ela. Aí fugiram do protocolo que seria cumprimentar a outra dupla, pois não paravam de chorar e não conseguiam se levantar.

A dupla adversária é que veio para Claudinha e Betina e, numa atitude fora de série as abraçou e comemoraram todas juntas. Na primeira edição do campeonato brasileiro de vôlei de praia master realizado em Saquarema em 2010, Claudinha com a Cynthia e também ganhou o ouro.

Em 2011 ela perdeu a final e ficou com o gostinho amargo da prata, pois o último jogo foi uma derrota. Em 2012 a Claudinha, mulher guerreira, foi jogar com a Betina, pois sua dupla estava machucada.

“Nós duas adoramos uma praia, mas tem que ter vôlei”. Apesar da baixa estatura, somos muito "fominhas" e "abusadas". No ano que vem tem o mundial em Turim, na Itália. “Mas isso requer um investimento muito grande e não paramos para pensar no assunto”, lembrou Claudinha.  

Treinaram apenas duas vezes juntas em Copacabana, no Rio de Janeiro, jogando contra homens.  E apesar de serem a dupla mais baixa de todo o campeonato a parceria deu certo. No jogo de dupla de praia, principalmente máster, a velocidade na areia, a experiência e a malandragem superam fatores como altura que na quadra é primordial. 
“Por enquanto estamos curtindo "os louros" dessa conquista que sem sombra de dúvida foi a mais importante e emocionante nas nossas carreiras de jogadoras de vôlei. Ainda tenho muitos sonhos para realizar na minha vida e um deles além de subir no lugar mais alto, é ouvir o Hino do Brasil. Mas isto é outra história”, Encerrou Claudinha, emocionada.