Hora de
Lazer, Momento de Confraternização
Confesso que, de um modo geral, a Conferência de
Caux superou as minhas expectativas. Falo de um enorme evento já realizado no
planeta e que tomou conta da cidade de Caux por vários dias. Nenhum de nós saiu
incólume dessa experiência.
Amigas dos EUA (E1), da África do Sul (E2) e da França (D)
O momento agora é de cada um assumir suas
responsabilidades, comuns, porém diferenciadas. As das autoridades e seus
filiados são maiores que as do cidadão comum. Empresários e cientistas têm um
papel mais importante a desempenhar em suas áreas de atuação pela Paz e pela
Segurança Pessoal.
Uma roda de conversa no refeitório
Mas estamos todos no mesmo barco. A implantação
de mudanças positivas, não é uma tarefa exclusiva dos chefes de estado ou da
ONU. Se fosse, estaríamos perdidos. Mudanças não é uma onda que vai passar.
Trata-se da praia onde vivemos.
Um bate papo na Varanda
As imagens mais bonitas da Conferência de Caux,
Suíça, vieram dos jovens que faziam fila e ocupavam espaços nas áreas de Caux. Todos
interessados, participando. Esse é um investimento inestimável. Se os temas que
fizeram parte do evento não aparecerem no dever de casa do seu filho, reclame
com o diretor da escola de cada um. Estes jovens serão os chefes de estado, prefeitos
e cientistas de amanhã. Aí, a conversa terá um outro nível.
Entrevistando Tatjana Enomoto (Alemanha)
Após
reuniões e encontros diários no Palácio de Caux, os dias que se seguiram foram
de relaxar, travar mais conhecimentos e conhecer um pouco mais do local.
Sala de Recepção
Autoridades
estrangeiras e integrantes das comitivas foram conversar, conhecer as geleiras
e as estações de esqui de Caux, um dos mais famosos cartões-postais de Caux,
para aproveitar o tempo de folga.
Jardim - Delegação de Uganda, África
O
evento reuniu grupos de pessoas de vários países do mundo como: África
Oriental, Alemanha, Áustria, Argentina, Brasil, Cambodia, Cameron, Canadá,
Egito, Escócia, Estados Unidos, França, Fiji, Jamaica, Ghana, Guatemala,
Honduras, Índia, Inglaterra, México, Montevidéu, Omã, Paraguai, Península Arábica,
Polônia, Zâmbia, Uanda e Virgínia, entre outros.
Na varanda aproveitando a tarde ensolarada
Religiões
e filosofias de vidas diferentes assumiram compromissos para, a partir de uma
mudança pessoal, lutarem pelos mesmos objetivos: a paz no mundo, procurando
construir uma sociedade mais justa, mais igualitária, prevalecendo principalmente
o último da fila, em Caux, Suíça.
Com os amigos brasileiros
Religiões
e filosofias de vidas diferentes assumiram compromissos para, a partir de uma
mudança pessoal, lutarem pelos mesmos objetivos: a paz no mundo, procurando
construir uma sociedade mais justa, mais igualitária, prevalecendo principalmente
o último da fila, em Caux, Suíça.
A
gente mora num país, Brasil, tão grande e pensamos estar num mundo dentro do
mundo. Quando saio deste mundo, como agora em Caux, na Suíça, vejo pessoas de
países que pouco ouvi falar, como Mondovia, Latívia e Casaquistão. Eles têm os
mesmos medos, sonhos e sentimentos que o povo brasileiro. Isso significa que
nós somos uma grande nação. Joelina.
'É terrorismo ou antiterrorismo a maior ameaça?" O
senador suíço Dick Marty pediu ontem à noite, falando em uma mesa-redonda sobre
o tema "sacrificar os valores para a segurança? Ou a verdadeira
segurança humana? “presidido por Lison Méric, o novo chefe de programas da
Rádio Suisse Romande, La Première, às Iniciativas de Mudança centro
de conferência internacional em Caux, na Suíça”.
O senador Marty observou que a expectativa de vida
subiu no mundo desenvolvido - mas tinha a sensação de insegurança, e certas
forças políticas jogadas sobre esses medos. "As pessoas querem
segurança absoluta, mas é uma ilusão", disse ele, "temos de aprender
a viver com a insegurança."
O
tempo ensolarado e o dia lindo foi elogiado por quem veio de países mais
quentes. “É muito agradável. Gosto muito desse clima. No meu país é sempre
muito calor, tem sempre sol”, disse Abdelcarim Galib, de Omã.
Marty lamentou, na mesa redonda de Cux, as centenas de
pessoas presas sem julgamento, e o fato de que a proibição da tortura estava
sendo dobrado, e as pessoas estavam sendo enviados para outros países que
praticam a tortura, com o argumento de que poderia salvar vidas.
A Suíça,
apesar de ser um pequeno país, contém uma rica variedade de flora e fauna,
descobrindo diversos animais e plantas, passando rapidamente de um clima a
outro. Por exemplo, desde uma paisagem ártica a mais de 400 metros de altura,
até temperaturas e vegetação subtropicais a só 200 metros sobre o mar. Cada um
dos níveis de altura intermediários apresenta formas próprias na paisagem e
vida: escarpadas montanhas, densos bosques de coníferas, verdes pradarias,
flores e animais, glaciais e cascatas de águas.
O senador suíço saudou o trabalho realizado pelo
Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, que agora defendem os direitos dos 800
milhões de cidadãos, e está construindo "um património comum de
valores". Ele ressaltou a contribuição da sociedade civil e ONGs no
apoio a essas instituições. Ele insistiu: "Somos todos responsáveis,
todos nós devemos fazer a nossa parte."
Abdula
Almaso, do gabinete do primeiro-ministro dos Emirados Árabes se impressionou
com o que assistiu nesses dias em Caux. “Quero voltar mais vezes aqui”,
revelou.
Tema: Insegurança Humana, Caux, Suíça - Olav Kjorven,
Secretário-Geral das Nações Unidas e Diretor do Escritório de Políticas para o
Desenvolvimento do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, lamentou a
confusão entre sintomas e causas. 'Falta de poder e exclusão criar as
condições que podem levar ao terrorismo", disse ele. Dois terços da
humanidade, a maioria dos pobres não tem acesso ao Estado de direito - e assim
viver na insegurança.
Museu de Caux - Com mais de 900 museus,
a Suíça é o país europeu que oferece a maior concentração de exposições de
história, arte, ciência, tecnologia, costumes e objetos raros. Essa riqueza
atrai 8 a 10 milhões de visitantes por ano, vindos de todo o mundo.
Em Caux, quando o tempo permite, a maioria das
atividades é feitas ao ar livre. Eles conhecem muito bem as flores e os tipos
de animais. As montanhas e os vales suíços são muito bem preservados
ecologicamente e são lugares muito limpos. Os suíços não jogam lixo no chão e
reciclam quase todo lixo que fazem.
O barulho, um tipo de poluição que tem aumentado muito
nas grandes cidades em todo o mundo, é uma preocupação dos suíços, pois em
diversas cidades e vilas o nível sonoro é controlado por sonómetros
estrategicamente colocados em postes e outros suportes.
A culinária típica de Caux é baseada em queijo,
chocolate e pão. Quase toda a população come salada e vegetais regularmente,
tudo para uma alimentação saudável. Carne, tirando linguiça, não é muito
consumida devido aos altos preços.
Os
Alpes são um belo fenômeno da natureza. Com imponentes rios de gelos, entre os
quais se destacam os glaciais. Suíça descobre-se como um autêntico paraíso.
Conta, também com mais de 1.600 agos naturais, 42.000 quilômetros de rios e
impressionantes diques.
A Bandeira
da Suíça é um dos símbolos nacionais da Suíça, uma república federal
situada na Europa Central. Foi adotada oficialmente em 12 de dezembro de 1889. É
baseada na bandeira do cantão de Schwyz, que é um dos três primeiros cantões do
país. A imagem da bandeira Suíça reflete um estilo bandeira comum desde os
tempos medievais, como ele é composto por um quadrado vermelho com um visual
arrojado, e uma cruz branca no centro e que não se expande para as bordas da
bandeira.
Voltando ao tema: Segurança, em Caux, Suíça, o
Senador Marty criticou as políticas ocidentais de segurança em transformar
criminosos em vítimas, tendo consideração a eles. Como o fogo precisa de
oxigênio, o terrorista precisa de simpatia, disse ele. “A injustiça é o
principal aliado do terrorismo”. Ele continuou: “Para lutar contra o
terrorismo, devemos lutar contras injustiça”.
Marty saudou, em Caux, Suíça, o trabalho feito
pela Corte Européia de Direitos Humanos que agora defendeu os direitos de 800
milhões de cidadãos, e está construindo “um legado comum de valores”. Ele
ressaltou a contribuição da sociedade civil e ONGs a dar apoio a essas
instituições, insistindo que “somos todos responsáveis; devemos todos fazer
nossa parte”.
Visitando um Mudeu de Hotelaria
No Inverno
funciona em Caux uma escola de hotelaria, que são portas abertas para as
carreiras executivas nos melhores hotéis no mundo. Em 2001 estavam matriculados
4 mil estudantes, dentre eles, 21 portugueses, 96 brasileiros. A Associação de
Escolas de Hotelaria da Suíça (ASEH) também dispõe no seu site na internet
(http://www.aseh.ch), informações detalhadas sobre seus membros e condições dos
cursos. Os membros dessa associação são instituições de ensino de hotelaria
conceituadas internacionalmente. Os cursos são oferecidos não só em alemão ou
francês, idiomas nacionais, mas também em inglês. O SESC de São Paulo é
parceiro deste projeto.
Uma das estratégias da conferência de Caux foi
defendida pelo vice-ministro norueguês foi o EMPODERAMENTO DAS MULHERES.
A Conferência de Caux terminou e nos deixou a lição de
exercitar a escutar, a ouvir o outro, a si mesmos, e até mesmo as paredes do
centro de conferências, que carregam uma história. "Temos de explorar os
caminhos da paz dentro de nós e ao nosso redor, como nossos antecessores
fizeram." As outras conferências de Caux continuaram com o tema
geral: "Enfrentar as causas da insegurança humana".
Dentro de casa a vida dos suíços é igual à de todos os
países desenvolvidos. Tirar o sapato ao entrar em casa, televisão assistida em
família, cada um arruma seu quarto e tem suas tarefas distribuídas dentro de
casa. O alto custo de vida no país proporciona muita modernidade e tecnologia
até para os mais humildes, mas também impede que todos tenham funcionários
domésticos. A refeição mais importante é sempre o jantar (normalmente saladas,
verduras, massa ou batata).
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