sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Joelina na Suíça aprendendo a "Enfrentar as causas da insegurança humana".

Hora de Lazer, Momento de Confraternização
Confesso que, de um modo geral, a Conferência de Caux superou as minhas expectativas. Falo de um enorme evento já realizado no planeta e que tomou conta da cidade de Caux por vários dias. Nenhum de nós saiu incólume dessa experiência. 
Amigas dos EUA (E1), da África do Sul (E2) e da França (D)
O momento agora é de cada um assumir suas responsabilidades, comuns, porém diferenciadas. As das autoridades e seus filiados são maiores que as do cidadão comum. Empresários e cientistas têm um papel mais importante a desempenhar em suas áreas de atuação pela Paz e pela Segurança Pessoal.  

Uma roda de conversa no refeitório
Mas estamos todos no mesmo barco. A implantação de mudanças positivas, não é uma tarefa exclusiva dos chefes de estado ou da ONU. Se fosse, estaríamos perdidos. Mudanças não é uma onda que vai passar. Trata-se da praia onde vivemos.
Um bate papo na Varanda
As imagens mais bonitas da Conferência de Caux, Suíça, vieram dos jovens que faziam fila e ocupavam espaços nas áreas de Caux. Todos interessados, participando. Esse é um investimento inestimável. Se os temas que fizeram parte do evento não aparecerem no dever de casa do seu filho, reclame com o diretor da escola de cada um. Estes jovens serão os chefes de estado, prefeitos e cientistas de amanhã. Aí, a conversa terá um outro nível. 
Entrevistando Tatjana Enomoto (Alemanha)
Após reuniões e encontros diários no Palácio de Caux, os dias que se seguiram foram de relaxar, travar mais conhecimentos e conhecer um pouco mais do local.
Sala de Recepção
Autoridades estrangeiras e integrantes das comitivas foram conversar, conhecer as geleiras e as estações de esqui de Caux, um dos mais famosos cartões-postais de Caux, para aproveitar o tempo de folga.
Jardim - Delegação de Uganda, África
O evento reuniu grupos de pessoas de vários países do mundo como: África Oriental, Alemanha, Áustria, Argentina, Brasil, Cambodia, Cameron, Canadá, Egito, Escócia, Estados Unidos, França, Fiji, Jamaica, Ghana, Guatemala, Honduras, Índia, Inglaterra, México, Montevidéu, Omã, Paraguai, Península Arábica, Polônia, Zâmbia, Uanda e Virgínia, entre outros. 
Na varanda aproveitando a tarde ensolarada
Religiões e filosofias de vidas diferentes assumiram compromissos para, a partir de uma mudança pessoal, lutarem pelos mesmos objetivos: a paz no mundo, procurando construir uma sociedade mais justa, mais igualitária, prevalecendo principalmente o último da fila, em Caux, Suíça. 
Com os amigos brasileiros
Religiões e filosofias de vidas diferentes assumiram compromissos para, a partir de uma mudança pessoal, lutarem pelos mesmos objetivos: a paz no mundo, procurando construir uma sociedade mais justa, mais igualitária, prevalecendo principalmente o último da fila, em Caux, Suíça. 
A gente mora num país, Brasil, tão grande e pensamos estar num mundo dentro do mundo. Quando saio deste mundo, como agora em Caux, na Suíça, vejo pessoas de países que pouco ouvi falar, como Mondovia, Latívia e Casaquistão. Eles têm os mesmos medos, sonhos e sentimentos que o povo brasileiro. Isso significa que nós somos uma grande nação. Joelina.
'É terrorismo ou antiterrorismo a maior ameaça?" O senador suíço Dick Marty pediu ontem à noite, falando em uma mesa-redonda sobre o tema "sacrificar os valores para a segurança? Ou a verdadeira segurança humana? “presidido por Lison Méric, o novo chefe de programas da Rádio Suisse Romande, La Première, às Iniciativas de Mudança centro de conferência internacional em Caux, na Suíça”. 
O senador Marty observou que a expectativa de vida subiu no mundo desenvolvido - mas tinha a sensação de insegurança, e certas forças políticas jogadas sobre esses medos. "As pessoas querem segurança absoluta, mas é uma ilusão", disse ele, "temos de aprender a viver com a insegurança."  
O tempo ensolarado e o dia lindo foi elogiado por quem veio de países mais quentes. “É muito agradável. Gosto muito desse clima. No meu país é sempre muito calor, tem sempre sol”, disse Abdelcarim Galib, de Omã. 
Marty lamentou, na mesa redonda de Cux, as centenas de pessoas presas sem julgamento, e o fato de que a proibição da tortura estava sendo dobrado, e as pessoas estavam sendo enviados para outros países que praticam a tortura, com o argumento de que poderia salvar vidas. 
A Suíça, apesar de ser um pequeno país, contém uma rica variedade de flora e fauna, descobrindo diversos animais e plantas, passando rapidamente de um clima a outro. Por exemplo, desde uma paisagem ártica a mais de 400 metros de altura, até temperaturas e vegetação subtropicais a só 200 metros sobre o mar. Cada um dos níveis de altura intermediários apresenta formas próprias na paisagem e vida: escarpadas montanhas, densos bosques de coníferas, verdes pradarias, flores e animais, glaciais e cascatas de águas.
O senador suíço saudou o trabalho realizado pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, que agora defendem os direitos dos 800 milhões de cidadãos, e está construindo "um património comum de valores". Ele ressaltou a contribuição da sociedade civil e ONGs no apoio a essas instituições. Ele insistiu: "Somos todos responsáveis, todos nós devemos fazer a nossa parte." 
Abdula Almaso, do gabinete do primeiro-ministro dos Emirados Árabes se impressionou com o que assistiu nesses dias em Caux. “Quero voltar mais vezes aqui”, revelou. 
Tema: Insegurança Humana, Caux, Suíça - Olav Kjorven, Secretário-Geral das Nações Unidas e Diretor do Escritório de Políticas para o Desenvolvimento do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, lamentou a confusão entre sintomas e causas. 'Falta de poder e exclusão criar as condições que podem levar ao terrorismo", disse ele. Dois terços da humanidade, a maioria dos pobres não tem acesso ao Estado de direito - e assim viver na insegurança.  
Museu de Caux - Com mais de 900 museus, a Suíça é o país europeu que oferece a maior concentração de exposições de história, arte, ciência, tecnologia, costumes e objetos raros. Essa riqueza atrai 8 a 10 milhões de visitantes por ano, vindos de todo o mundo.
Em Caux, quando o tempo permite, a maioria das atividades é feitas ao ar livre. Eles conhecem muito bem as flores e os tipos de animais. As montanhas e os vales suíços são muito bem preservados ecologicamente e são lugares muito limpos. Os suíços não jogam lixo no chão e reciclam quase todo lixo que fazem. 
O barulho, um tipo de poluição que tem aumentado muito nas grandes cidades em todo o mundo, é uma preocupação dos suíços, pois em diversas cidades e vilas o nível sonoro é controlado por sonómetros estrategicamente colocados em postes e outros suportes. 
A culinária típica de Caux é baseada em queijo, chocolate e pão. Quase toda a população come salada e vegetais regularmente, tudo para uma alimentação saudável. Carne, tirando linguiça, não é muito consumida devido aos altos preços. 
Os Alpes são um belo fenômeno da natureza. Com imponentes rios de gelos, entre os quais se destacam os glaciais. Suíça descobre-se como um autêntico paraíso. Conta, também com mais de 1.600 agos naturais, 42.000 quilômetros de rios e impressionantes diques.
A Bandeira da Suíça é um dos símbolos nacionais da Suíça, uma república federal situada na Europa Central. Foi adotada oficialmente em 12 de dezembro de 1889. É baseada na bandeira do cantão de Schwyz, que é um dos três primeiros cantões do país. A imagem da bandeira Suíça reflete um estilo bandeira comum desde os tempos medievais, como ele é composto por um quadrado vermelho com um visual arrojado, e uma cruz branca no centro e que não se expande para as bordas da bandeira. 
Voltando ao tema: Segurança, em Caux, Suíça, o Senador Marty criticou as políticas ocidentais de segurança em transformar criminosos em vítimas, tendo consideração a eles. Como o fogo precisa de oxigênio, o terrorista precisa de simpatia, disse ele. “A injustiça é o principal aliado do terrorismo”. Ele continuou: “Para lutar contra o terrorismo, devemos lutar contras injustiça”. 
Marty saudou, em Caux, Suíça, o trabalho feito pela Corte Européia de Direitos Humanos que agora defendeu os direitos de 800 milhões de cidadãos, e está construindo “um legado comum de valores”. Ele ressaltou a contribuição da sociedade civil e ONGs a dar apoio a essas instituições, insistindo que “somos todos responsáveis; devemos todos fazer nossa parte”. 
Visitando um Mudeu de Hotelaria
No Inverno funciona em Caux uma escola de hotelaria, que são portas abertas para as carreiras executivas nos melhores hotéis no mundo. Em 2001 estavam matriculados 4 mil estudantes, dentre eles, 21 portugueses, 96 brasileiros. A Associação de Escolas de Hotelaria da Suíça (ASEH) também dispõe no seu site na internet (http://www.aseh.ch), informações detalhadas sobre seus membros e condições dos cursos. Os membros dessa associação são instituições de ensino de hotelaria conceituadas internacionalmente. Os cursos são oferecidos não só em alemão ou francês, idiomas nacionais, mas também em inglês. O SESC de São Paulo é parceiro deste projeto.

Uma das estratégias da conferência de Caux foi defendida pelo vice-ministro norueguês foi o EMPODERAMENTO DAS MULHERES.
A Conferência de Caux terminou e nos deixou a lição de exercitar a escutar, a ouvir o outro, a si mesmos, e até mesmo as paredes do centro de conferências, que carregam uma história. "Temos de explorar os caminhos da paz dentro de nós e ao nosso redor, como nossos antecessores fizeram." As outras conferências de Caux continuaram com o tema geral: "Enfrentar as causas da insegurança humana".
Dentro de casa a vida dos suíços é igual à de todos os países desenvolvidos. Tirar o sapato ao entrar em casa, televisão assistida em família, cada um arruma seu quarto e tem suas tarefas distribuídas dentro de casa. O alto custo de vida no país proporciona muita modernidade e tecnologia até para os mais humildes, mas também impede que todos tenham funcionários domésticos. A refeição mais importante é sempre o jantar (normalmente saladas, verduras, massa ou batata). 

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